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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

JUNTANDO OS CACOS






JUNTANDO OS CACOS



Juntei os cacos da minha vida, sofrida

Enxuguei o sangue que jorra do meu coração

Fechei os olhos pra não ver o mundo,

Entrei dentro de mim...

A pergunta foi uma só...

Quem sou eu afinal!

Por mera coincidência uma fraude do destino,

Ou uma coisa tida como pessoa?

A resposta ficou no ar...

Sei apenas da minha luta exausta pra te ter,

Sai despedaçada, inútil dizer o que sinto,

Sinto que o mundo não tem o amanhã,

Que o mar perdeu sua cor e ternura,

O infinito nem me atrevo admirar,

Sou insignificante demais sem ti pra ver coisas belas!

Meus olhos, o retrato de minha dor, sigo assim,

Se juntar os cacos jamais serão os mesmos.



MENDUIÑA







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