JUNTANDO
OS CACOS
Juntei
os cacos da minha vida, sofrida
Enxuguei
o sangue que jorra do meu coração
Fechei
os olhos pra não ver o mundo,
Entrei
dentro de mim...
A
pergunta foi uma só...
Quem
sou eu afinal!
Por
mera coincidência uma fraude do destino,
Ou uma
coisa tida como pessoa?
A
resposta ficou no ar...
Sei
apenas da minha luta exausta pra te ter,
Sai
despedaçada, inútil dizer o que sinto,
Sinto
que o mundo não tem o amanhã,
Que o
mar perdeu sua cor e ternura,
O
infinito nem me atrevo admirar,
Sou
insignificante demais sem ti pra ver coisas belas!
Meus
olhos, o retrato de minha dor, sigo assim,
Se
juntar os cacos jamais serão os mesmos.
MENDUIÑA
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