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quinta-feira, 11 de julho de 2013

MEU CORPO NO TEU







O amor é assim!
Delírios em simetria onde tudo é lindo,
Os corpos colados!
Recebo de ti teu prazer...
Deleita-te nos meus...
A liberdade canta solta na cama...
Misturas de amor e magia
Os desejos ofegantes, a libido mostra seu poder,
A intensidade de ter-me  assim...
Desenfreado vens pra mim,
A lua brilha forte como canto de amor
Pelo nosso gozo magistral
Eu sou tua fêmea cativa,
Tu como animal me conduz à loucura
Entre um ato e outro, nos beijamos
Dentro de  quatro paredes só nós..
Não controlo meus instintos...
Como se fosse a primeira vez!
Me lambuzo contigo,
Me conduziste em tudo..
Te quero assim...assim...
Fisgaste tudo em mim,
Amor sem ser pudico, nem feio,
Tudo é lindo...
Dói... de tanto prazer...
A paz reina em nós
Transpiramos amor...
Nos encaixamos...
Neste amor perfeito
E puro.
   

 MENDUIÑA





segunda-feira, 18 de março de 2013

NOSSOS SONHOS LOUCOS

Hoje estive em teus braços
Senti o calor do teu corpo
opramos palavras só nossa
Desejos que voltam sempre
Quando juntos estamos
Meu coração ti mostra a magia
Deste amor, que nunca nos deixa
Ao término destes momentos que
Nós dois temos só nosso
O mar serena suas ondas por este amor
Impera real carne com carne
Nossos corpos se completam nas loucuras
Em êxtase e cansados nos despedimos
Com um até logo amor.

 MENDUIÑA




sexta-feira, 1 de março de 2013

AMOR



Amor – pois que é palavra essencial
comece esta canção e toda a envolva.
Amor guie o meu verso, e enquanto o guia,
reúna alma e desejo, membro e vulva.

Quem ousará dizer que ele é só alma?
Quem não sente no corpo a alma expandir-se
até desabrochar em puro grito
de orgasmo, num instante de infinito?

O corpo noutro corpo entrelaçado,
fundido, dissolvido, volta à origem
dos seres, que Platão viu completados:
é um, perfeito em dois; são dois em um.

Integração na cama ou já no cosmo?
Onde termina o quarto e chega aos astros?
Que força em nossos flancos nos transporta
a essa extrema região, etérea, eterna?

Ao delicioso toque do clitóris,
já tudo se transforma, num relâmpago.
Em pequenino ponto desse corpo,
a fonte, o fogo, o mel se concentraram.

Vai a penetração rompendo nuvens
e devassando sóis tão fulgurantes
que nunca a vista humana os suportara,
mas, varado de luz, o coito segue.

E prossegue e se espraia de tal sorte
que, além de nós, além da própria vida,
como ativa abstração que se faz carne,
a ideia de gozar está gozando.

E num sofrer de gozo entre palavras,
menos que isto, sons, arquejos, ais,
um só espasmo em nós atinge o clímax:
é quando o amor morre de amor, divino.

Quantas vezes morremos um no outro,
no úmido subterrâneo da vagina,
nessa morte mais suave do que o sono:
a pausa dos sentidos, satisfeita.

Então a paz se instaura. A paz dos deuses,
estendidos na cama, qual estátuas
vestidas de suor, agradecendo
o que a um deus acrescenta o amor terrestre.
Carlos Drummond de Andrade('Poemas Eróticos', livro publicado postumamente)

O GOSTO DE TI


O gosto da
tua pele
sal impregnado
em meus lábios
que me mata de
sede à beira 
da fonte dos teus
prazeres.
O teu gosto na minha boca
mel que sacia meus desejos
na hora derradeira do medo 
de te perder em meio aos lençóis.
O teu cheiro impregnado no meu corpo
perfume raro que nem a chuva
leva de mim.


  autor desconhecido