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sábado, 13 de julho de 2019

DECIFRA-ME

DECIFRA-ME

Enquanto pulsa sangue no peito decifra-me!
incendiando meu íntimo  de lirismo,
de onde vem o amor que dedico agora;
eu tardio te procure e não te encontre.

Decifra-me, se puderes na minha solidão,
nas lágrimas que derramei por ti
nas histórias contadas em poemas pra ti
que ao leu me deixou numa noite sem luar

Decifra-me, adorna minha vida com um beijo
p’ra não esquecer este amor aventureiro
sem paixão apenas leva contigo meu eu.

Decifra-me, libera-me dos labirintos teus
que esta paixão me condenou sombras
viver prisioneira em nuvens quentes.


Decifra-me se queres saber onde ando.

MENDUIÑA