MISTERIOSA
Meu Deus a moça mais misteriosa da rua está aqui
Mas mesmo assim continua escondida...
Atrás do véu, atrás do céu, atrás da Lua
Envolta em breu.
Com passos rápidos, palavras baixas, pés pequenos apertando as mãos
Te sigo com os olhos, te sinto nos poros, te admiro... pergunto:
Quando será que eu vou saber como é o seu rosto?
Será ela uma Cinderela que me fará passar noites e dias a buscar o rosto perdido?
Ai-ai; quem me dera saber-te quem és...
será que me responderás ou deixar-me-ás a ver navios no oceano da curiosidade?
De onde vem tua santidade? Quem és? O que faz? Aonde vais?
Oh! mulher faceira de atitude brejeira com gesto comedido a me encantar;
Segues teu caminho, não tenhas medo; eu, estou aqui, zonzo no canto, olhar perdido coração partido,
Me torturando meio que acuado exercendo a arte de te analisar.
O que mais vou perguntar?
Um dia eu crio coragem e faço a abordagem e vou perguntar:
"Moça; não sentes vergonha, de com sua manha me acabrunhar?
Eu sou homem aflito, com olhos te sigo, mas não sei me achegar
Por isso te falo em sonhos, deleito num canto, te tenho no meu sonhar
E esse amor repentino acorde de pinho é o meu acordar.
H.F.Costa
A Moça da Rua
Se sabes onde estou aproxima-te tira meu véu
me mostro inteira, te olho por de trás, escondida
meu coração anseia por ti, fico a pensar como tu
me amarás, se a contento dos meus desejos
se meus beijos ardentes irás retribuir com a mesma
paixão! este amor que sinto minhas luxurias aceita?
minha santidade quero que a tire com amor, penso!
que seja bem devagar! que não doa muito. Quero
ancorar meu navio , no teu porto seguro e te ter
não me pergunte nada, só me tire daqui e me tenha
meu desejo é o mesmo teu, me torturo, neste desejo
incontido espero tua coragem, vem! Teu canto é
o mesmo meu. Sou a tua moça arteira, sem santidade
apenas espero tu chegares a mim! Quero deleitar-me
em teus braços e neles depois do amor, adormecer.
Mas mesmo assim continua escondida...
Atrás do véu, atrás do céu, atrás da Lua
Envolta em breu.
Com passos rápidos, palavras baixas, pés pequenos apertando as mãos
Te sigo com os olhos, te sinto nos poros, te admiro... pergunto:
Quando será que eu vou saber como é o seu rosto?
Será ela uma Cinderela que me fará passar noites e dias a buscar o rosto perdido?
Ai-ai; quem me dera saber-te quem és...
será que me responderás ou deixar-me-ás a ver navios no oceano da curiosidade?
De onde vem tua santidade? Quem és? O que faz? Aonde vais?
Oh! mulher faceira de atitude brejeira com gesto comedido a me encantar;
Segues teu caminho, não tenhas medo; eu, estou aqui, zonzo no canto, olhar perdido coração partido,
Me torturando meio que acuado exercendo a arte de te analisar.
O que mais vou perguntar?
Um dia eu crio coragem e faço a abordagem e vou perguntar:
"Moça; não sentes vergonha, de com sua manha me acabrunhar?
Eu sou homem aflito, com olhos te sigo, mas não sei me achegar
Por isso te falo em sonhos, deleito num canto, te tenho no meu sonhar
E esse amor repentino acorde de pinho é o meu acordar.
H.F.Costa
A Moça da Rua
Se sabes onde estou aproxima-te tira meu véu
me mostro inteira, te olho por de trás, escondida
meu coração anseia por ti, fico a pensar como tu
me amarás, se a contento dos meus desejos
se meus beijos ardentes irás retribuir com a mesma
paixão! este amor que sinto minhas luxurias aceita?
minha santidade quero que a tire com amor, penso!
que seja bem devagar! que não doa muito. Quero
ancorar meu navio , no teu porto seguro e te ter
não me pergunte nada, só me tire daqui e me tenha
meu desejo é o mesmo teu, me torturo, neste desejo
incontido espero tua coragem, vem! Teu canto é
o mesmo meu. Sou a tua moça arteira, sem santidade
apenas espero tu chegares a mim! Quero deleitar-me
em teus braços e neles depois do amor, adormecer.
MENDUIÑA
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