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quarta-feira, 15 de maio de 2019

LÁGRIMAS VERTIDAS

LÁGRIMAS VERTIDAS

Lágrimas que banham minha face triste,
Dor no peito que nem o tempo desfaz;
O que faço da vida mal vivida...
Viajo anos atrás procurando motivos
São tantos que me perco...
Percebo que o hoje morre nos lábios da poeta,
Entro dentro de mim...
Viajo...
Repenso...
A solidão é minha inimiga presente...
Persegue meu viver, é de enlouquecer;
Desiludida, relembro os amores que tive,
Nunca soube escolher...
Perdia-me na agonia de paixões sem nexos
Palavras era ditas ao vento,
O amor que sinto nunca tive,
Que seja real dentro de mim,  só meu
É perceptivo a luz da lua
O barulho das ondas do mar
Meu consolo é que posso ouvir e ver,
Só não tenho o que sempre quis ter,
Que meu peito vença esta agonia
Eu possa ir embora sem lágrimas
Poder sorrir de verdade,
Dá um passo à frente da melancolia
Que meu coração continue sendo
Morada desta paixão.

MENDUIÑA  


Um comentário:

  1. Boa noite de paz, querida Beduina!
    Foi uma maravilha achar seu blog e ler seus belos teatemunhos doidos e ate poetados.
    O barulho das ondas do mar tambem e meu grande consolo.
    Deus a abencoe!
    Tenha dias da nova semana excelentes!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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