Aprisionada apenas
ouço vozes distantes
As paredes são minhas
companheiras,
A caneta meu refugio concreto,
As folhas escritas com versos sem rimas...
Aprisionada de
minh’alma se choro ninguém sabe
Meus pensamentos percorrem os lugares
Onde desejaria ir; o mar ouço aqui o barulho sem ver,
No inconsciente guardo tudo que faria,
Aprisionada de minhas pernas não lamento
As mãos contam minha história em poesias
A solidão minha companheira afetiva permanente
O coração transborda as emoções feridas aliadas!
Aprisionada pelo mundo tão distante, e tão perto
Canto o canto dos amores que nem digo nada
A poeta escritora não deixa a prisão abater
Minhas mãos! Dedos amigos que dedilham ...
A vida, os sonhos poéticos esperançosos.
MENDUIÑA
Um beijo desce pelo corpo
ResponderExcluirpasseia pelas pernas
beijando cada dedinho do pé
sobe pelas curvas das ancas
deslizando no meio das nádegas
serpenteando pelas costas acima
até atingir a nuca
afastar teus cabelos
tornear tuas orelhas
buscando teus lábios abertos.
Encontro de línguas em fogo
e mãos que descem aos seios
teus mamilos em minha boca
teu arfar em meu coração
minha alma em teus braços.
No meio de tuas perna
so cheiro perfumado do prazer
atrai meu encaixe que busca
tua entrada que acolhe
sem pensar em mais nada...
Camila Sintra
ResponderExcluirQuero um amor alucinado, depravado, tarado.
Amor inteiro, de corpo , enlacados.
Amor sem reserva, que a tudo se entrega, lancinante.
Quero voce assim, abrasada, pedindo gozo,
Ericada, ronronando feito gata, tesuda.
Seus seios tumidos, me furando o peito.
Quero voce, pentelho contra pentelho, rocantes.
Carne encravada na carne. Bocas coladas,
Babadas, meladas, sangrando sufocadas.
Quero amar voce tao bichalmente que urremos.
Eu, penetrando rasgando. Voce me comendo furiosa.
Nos dois fundidos, unidos, soldados.
Voce e eu, nos dois, sos, neste mundo dos outros...