A tristeza consome-nos quando
Descobrimos o abismo que há
Entre o amor e seus predadores,
Amar é a sublime ventura de se doar,
É não ter limites na hora do amor,
Amar é doar-se sem perguntas
Nem cobranças, apenas amar!
É confiar um no outro...
Amar! Amar de verdade é único,
Infinito, pode afastar-se...
Mas nunca morre;
O predador destrói, corrompe,
Trai, magoa, nega-se ao outro,
Nem se preocupa se o coração que ama
É consumido quando rejeitado...a confiança
Os deixa inabitáveis a outro; apenas sofre...
É como profanar a alma sofrida,
Golpeiam os sentimentos
Doces e eternos,
MENDUIÑA
Profundamente belo !
ResponderExcluirVem
ResponderExcluirDeixa-me tocar teu corpo
Acariciar teu ventre
Beijar teus seios
Saborear o mel da tua saliva
E me afogar nas ondas do teu desejo
Vem
Faz de mim a tua fonte de prazer
Desliza pelo meu corpo
E aquece o meu peito
Com o calor das tuas coxas
Acaricia o meu tórax
Com tuas nádegas macias
E ancora no cais da minha boca
Enquanto minha língua febril
Desafia teus pudores
Madrugada quente...
ResponderExcluirQuarto, artificialmente, frio...
Insônia cruel dominando a minha mente.
Fecho os olhos e me perco numa estrada
onde tenho a doce visão do teu rosto
Imagino teus beijos
e um alento invade a minha alma
Sinto teus lábios úmidos unindo-se aos meus
Enlouqueço com o serpentear
da tua língua buscando a minha saliva
Aqueço-me no calor do teu corpo
e navego na maciez da tua pele
Ouço o pulsar do meu coração em batidas descompassadas
A paixão me invade
e o desejo de te amar me domina
Sussurro, em teu ouvido, delírios de amor e paixão
Teu hálito quente prenuncia um orgasmo
O rubor de tua face me enlouquece
O clímax do nosso amor acontece
Ejaculo delirando de prazer
O telefone toca...
Abro os olhos e não te vejo...
Atendo na esperança de ouvir tua voz...
É o serviço de despertador anunciando que o dia amanheceu
Volto a realidade...
Percebo, enfim,
Que passei mais uma noite
Amando-te na minha eterna solidão.
Fev/2007
© Magno R Almeida