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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ABISMO

A tristeza consome-nos quando
Descobrimos o abismo que há
Entre o amor e seus predadores,
Amar é a sublime ventura de se doar,
É não ter limites na hora do amor,
Amar é doar-se sem perguntas
Nem cobranças, apenas amar!
É confiar um no outro...
Amar! Amar de verdade é único,
Infinito, pode afastar-se...
Mas nunca morre;
O predador destrói, corrompe,
Trai, magoa, nega-se ao outro,
Nem se preocupa se o coração que ama
É consumido quando rejeitado...a confiança
  Os deixa inabitáveis  a outro; apenas sofre...
É como profanar a alma sofrida,
Golpeiam os sentimentos
Doces e eternos,

MENDUIÑA




3 comentários:

  1. Vem
    Deixa-me tocar teu corpo
    Acariciar teu ventre
    Beijar teus seios
    Saborear o mel da tua saliva
    E me afogar nas ondas do teu desejo

    Vem
    Faz de mim a tua fonte de prazer
    Desliza pelo meu corpo
    E aquece o meu peito
    Com o calor das tuas coxas
    Acaricia o meu tórax
    Com tuas nádegas macias
    E ancora no cais da minha boca
    Enquanto minha língua febril
    Desafia teus pudores

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  2. Madrugada quente...
    Quarto, artificialmente, frio...
    Insônia cruel dominando a minha mente.

    Fecho os olhos e me perco numa estrada
    onde tenho a doce visão do teu rosto

    Imagino teus beijos
    e um alento invade a minha alma

    Sinto teus lábios úmidos unindo-se aos meus
    Enlouqueço com o serpentear
    da tua língua buscando a minha saliva
    Aqueço-me no calor do teu corpo
    e navego na maciez da tua pele
    Ouço o pulsar do meu coração em batidas descompassadas

    A paixão me invade
    e o desejo de te amar me domina

    Sussurro, em teu ouvido, delírios de amor e paixão
    Teu hálito quente prenuncia um orgasmo
    O rubor de tua face me enlouquece
    O clímax do nosso amor acontece
    Ejaculo delirando de prazer

    O telefone toca...
    Abro os olhos e não te vejo...
    Atendo na esperança de ouvir tua voz...
    É o serviço de despertador anunciando que o dia amanheceu

    Volto a realidade...
    Percebo, enfim,
    Que passei mais uma noite
    Amando-te na minha eterna solidão.

    Fev/2007
    © Magno R Almeida

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