Os sentimentos se descontrolam
em meio a vida que vivo,
me atropelo mesmo sem sair de casa...
Minh’alma doída agasalho com delicadeza
os raios solares me visitam pelas janelas
em dias de chuva me recolho completa
meu cérebro fica em devaneio
meu peito toma de assalto a vida
que em mistério me conduz dia a dia;
Quisera eu poder bater asas
alçar voos nos ares sem rebeldia
germinar em meu peito amores
pelos que se foram, e pelos que estão aqui,
teço fios prateados em pensamentos
fecho os olhos e navego pra longe
mais do que pode imaginar
minha vã filosofia...
quem sou eu afinal?
ás vezes duas em uma, ou mais,
o único vínculo que tenho
é com um mundo abstrato.
MENDUIÑA
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