A CARTA QUE NÃO MANDEI
Disforme já amarelado o papel está
escrevi a carta que tanto queria, não mandei
o procuro no céu como se fosse um pássaro
a minha procura, se pudesse meu amado
mesmo amarelado sem bom formato te mandaria
queria que soubesse que o verdadeiro vai além da vida
não existe barreiras nem t’pouco arrependimento de nada
o amor verdadeiro é único, sobrevive a tudo
até a morte, quando os
olhos se fecham estaremos
mais juntos sempre, até o encontro do outro lado,
amar não se define com palavras
sim com atos, este é o amor de verdade
os sonhos são serenos e enfeitiçados
a procura pelo outro está sempre ali.
MENDUIÑA