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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

A CARTA QUE NÃO MANDEI


A CARTA QUE NÃO MANDEI

Disforme já amarelado o papel está
escrevi a carta que tanto queria, não mandei
o procuro no céu como se fosse um pássaro
a minha procura, se pudesse meu amado
mesmo amarelado sem bom formato te mandaria
queria que soubesse que o verdadeiro vai além  da vida
não existe barreiras nem t’pouco arrependimento de nada
o amor verdadeiro é único, sobrevive a tudo
até a morte, quando os  olhos se fecham estaremos
mais juntos sempre, até o encontro do outro lado,
amar não se define com palavras
sim com atos, este é o amor de verdade
os sonhos são serenos e enfeitiçados
a procura pelo outro está sempre ali.

MENDUIÑA

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

A COR DOS TEUS OLHOS

A COR DOS TEUS OLHOS

Amo o amor desfrutado por nós
Deste olhos azuis da cor do mar,
Amo te beijar A ao deitar e levantar,
Assim sigo pela estrada afora
Se a saudade apertar,
Chamo teu nome, até grito!
Vou deixar ecoar no ar este amor;
Desnudo meu eu só por ti,
Desvirtuaste meu coração,
Enclausurei-me  dentro de ti,
Fui enfeitiçada pelos carinhos teus,
Só o mar sabe deste amor...
Que vai e vem assim como tu
Os beijos que te dou
Me deixam   entre sonhos alucinada.

MENDUIÑA  

A CASA ONDE NASCÍ


A CASA ONDE NASCÍ,POEMA QUE RECEBÍ DE PRESENTE

Poema feito a partir da foto de Menduina. Uma simples homenagem pra minha amiga e poeta.



O barro pisado 
Marcava o tempo 
Que ficou esquecido
naquele pedaço de rua
e a casa ainda, guarda os sussurros
que eram ditos aos pés do ouvido.
Como esquecer aquele tempo que 
Perfilava pelas tardes, quando
Sozinha enfrentava meus fantasmas
Que perambulavam pelas paredes
E arrastavam lembranças pelos quartos
Como se esquecer dos dias de verão
Em que corpos despidos se entregavam
À sexta pra afugentar o cansaço do dia.
Ali naquela casa de esquina em que 
Todos os meus sonhos ficaram trancados
À espera de um futuro que nunca chegou
Pois, as promessas de viagens
Ficaram enterradas naquelas tardes de verão.

Lin Quintino

sábado, 5 de janeiro de 2019

AS MARGENS DO RIO PARNAIBA




Jamais esquecerei minha infância
Onde tudo era calmo sereno
A vida tinha sentido e sonhos
Os amigos, o colégio de freiras
Até o uniforme que eu detestava
Sinto saudades, a melancolia vai e vem
Os cantos dos pássaros era mais afinados
O sol tinha brilho diferente, mais quente
As chuvas serenas, escorregando
Nas correntezas ficar suja de lama
A alegria era incomparável...
As árvores sempre verdes e floridas
Os frutos tirados nos galhos ali mesmo
Desfrutávamos de  cada sabor...
Os banhos no rio...como eu amava
Ah! Saudades marcadas com nomes certos
Crescer foi perder tudo isto...

MENDUIÑA
 

O QUE DIZER DE MIM



Diria que entre morte e vida vivia!
Nem dores nem saudades sentia...
Apenas uma paz reinava em mim
Como se tomassem minh’alma e levasse...
Não sentiria se voltaria a ver alguém,
Também como saber se não pensava em nada?
Tranquila ali, nada sabia de concreto, só ouvia
Mente ah! Esta mente que é muito minha
Tinha entregue tudo sem saber a quem...apenas repousava
Hoje penso que estive morta e ressuscitei,
Fazer o que? Se não dominava minhas forças nem a mente?
À  pessoas desconhecidas estava entregue...
Deus estaria ali? Sim com certeza
Algo ele tinha para minha vida se acordasse saudável
Ali inerte meu corpo sendo trabalhado
Meu espirito nem sei explicar...
Saiu de mim?  Saiu e voltou? Só Deus sabe a resposta
Nada queria nem expressava sentimentos,
Um corpo apenas estaria na cama em coma.

MENDUIÑA